Coordenador: Felipe Zerwes
Debatedores: Cristiano Resende e Marcelo Cruz
Caso clínico: Paciente de 56 anos, pós-menopáusica, palpou nódulo em mama esquerda. Ao exame físico: mamas “médias”, pouco pendulares, com lesão de cerca de 2 cm em QSM esquerdo; linfonodos axilares e SC não palpáveis (cT1N0). Mamografia e US mamária evidenciam lesão nodular com 1.6 cm de diâmetro em QSM de mama esquerda, à 1.5 cm do mamilo. US axilar relata linfonodo suspeito (único), com cortical espessada. Core-biopsy guiada por US da mama: carcinoma infiltrante, TNE, grau 2; PAAF guiada por US do linfonodo: citologia positiva para metástase. (cT1N1). IHQ da mama: RE 90% RP 90% Her-2 negativo (0) Ki67 15%. Duas tias paternas com câncer de mama com 45 e 48 anos.
Manejo inicial: cirurgia upfront x neoadjuvância. Há espaço para assinatura genética tumoral nesta decisão?
Palestrante: Antonio Frasson (RS)
Em caso de cirurgia upfront com seguinte AP: pT1(1.6 cm) pN1a(2+/3), 1 dos linfonodos com micrometástase no exame definitivo (negativo no transoperatório), sem invasão linfovascular; sem extravasamento extracapsular nos 2 linfonodos positivos (1 macro e 1 micro). Há necessidade de esvaziamento axilar para decisão de conduta sistêmica? E no caso de mutação patogênica de BRCA 2 (exame chegou após tratamento cirúrgico)?
Palestrante: Ruffo de Freitas Jr.
Paciente apresentou recidiva sistêmica sintomática (múltiplas metástases ósseas + metástase hepática única) no sexto ano de terapia adjuvante com Inibidor de Aromatase. Conduta. (painel genético germinativo negativo).
Palestrante: Angélica Nogueira (MG)