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    A mamografia é o exame mais importante para detecção do câncer de mama em fase inicial, ou seja, antes de se tornar palpável. O diagnóstico precoce faz toda a diferença no sucesso e agressividade de tratamento. Ela é uma ferramenta diagnóstica segura, amplamente testada, com sua eficácia provada e conhecida.

    Podemos dizer que a mamografia é uma fotografia da mama com uso de Raio X.

    Fazer uma mamografia pode causar ansiedade, mas é um importante passo para cuidar da sua saúde, possibilitando a identificação precoce em um caso de câncer de mama.

    A grande maioria das mulheres sente um desconforto leve e rápido durante a compressão da mama, o que é absolutamente normal. A experiência relacionada à dor na mamografia é muito variável. Enquanto algumas pacientes apresentam dor, outras não sentem nada. A dor durante o exame é impossível de prever e varia conforme a tolerância à dor de cada indivíduo.

    O exame é rápido. A compressão dura apenas alguns segundos. Geralmente, são realizadas quatro compressões básicas, duas em cada mama. Na mamografia com tomossíntese, a compressão da mama é a mesma, somente o tempo pode aumentar alguns segundos, mas não foi observada nenhuma diferença em termos de sensação do paciente.

    Porque é necessário comprimir a mama durante o exame?

     A compressão é importante porque, reduzindo a espessura da mama, pode-se reduzir a dose de radiação, tornando o exame mais rápido e evitando-se também qualquer movimento.

    O grau de compressão mínimo necessário para cada tipo de mama é calculado pelo próprio equipamento em função do cálculo da força aplicada durante a compressão. Isso significa que o próprio equipamento protege o paciente para que não sejam realizadas compressões excessivas.

    Quais os fatores relacionados a dor durante o exame de mamografia?

     O fator mais importante relacionado é a tolerância à dor de cada indivíduo.

    Existem também outros fatores outros fatores relacionados à dor:

    A fase do ciclo menstrual, por exemplo, é fator importante. Deve-se evitar agendar o exame uma semana antes do período menstrual,  quando a mama fica mais sensível e inchada. A fase ideal para evitar a dor é uma semana após a menstruação.

    O tamanho e forma da mama também podem estar relacionados com a dor durante o exame. Algumas posições durante o exame também podem ser mais desconfortáveis e doloridas mas estas não fazem parte do exame básico.

    Quem tem prótese de silicone sente mais dor?

    A mamografia só deve ser realizada após a cicatrização completa da cirurgia, ou seja, preferencialmente, 1 ano após a colocação da prótese e no mínimo 6 meses após a cirurgia.

    Quando a mama está cicatrizada da cirurgia a sensação de dor é semelhante à da mama sem prótese. Algumas vezes, o medo pode gerar algum desconforto.

    As próteses de silicone foram desenvolvidas para suportarem a força de compressão da mamografia.

    É normal sentir dor após a mamografia?

     A grande maioria das mulheres não sente dor ou desconforto após o exame de mamografia.

    A dor após a mamografia pode ocorrer em alguns casos mas nunca maior do que a dor sentida no momento do exame.

    Um discreto edema ou inchaço da mama pode ocorrer após o exame.

    O uso de um sutiã confortável ou top específico para prática de esporte pode aliviar a dor.

    É muito raro haver formação de hematoma. Quando ocorre, geralmente está relacionado ao uso de medicamentos anticoagulantes.

    O que eu posso fazer para evitar a dor durante o exame?

    Fazer o exame uma semana após a menstruação quando a mama está menos dolorida. Em casos de muita sensibilidade na mama, converse com seu médico sobre a possibilidade de tomar um analgésico antes do exame.

    Conhecer um pouco mais sobre a mamografia e seus benefícios pode ajudar a reduzir a ansiedade em relação ao exame. Ter consciência que as compressões realizadas são rápidas e a grande maioria das mulheres sente apenas um leve desconforto são informações fundamentais para a redução da mortalidade pelo câncer de mama.

    Texto escrito por:

    Dra. Gabriela Martins

    Médica radiologista do grupo Affidea, Portugal.

    Portal Câncer de Mama Brasil

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