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    Os linfonodos ou gânglios fazem parte do sistema linfático, que faz a defesa do organismo. São conglomerados de células de defesa, assim como as amigdalas. A biópsia de sentinela permite a retirada apenas dos primeiros linfonodos da axila (sentinelas) que conseguem predizer qual o estado dos demais e assim evitar cirurgias maiores, que poderiam causar efeitos colaterais.

    ANTES E DEPOIS DA CIRURGIA

    BIÓPSIA DE LINFONODO SENTINELA

    A cirurgia para a retirada do linfonodo sentinela consiste na injeção na mama de um marcador (corante ou líquido radioativo). Este material é escoado pelo sistema linfático e para no(s) primeiro(s) linfonodos a receberem a drenagem linfática da mama.

    Os linfonodos são uma espécie de filtro do sistema de defesa do organismo (linfático). São pequenas estruturas compostas por conglomerados de glóbulos brancos. Todo material estranho ao organismo é filtrado neste sistema, incluindo micróbios, corantes e células cancerígenas. Desta forma, basta seguir o caminho do marcador injetado para saber qual é o primeiro grupo de linfonodos a receber a drenagem da mama. Este grupo é chamado de sentinela.

    Até 1994, todos os gânglios axilares eram retirados em todas cirurgias por câncer de mama. Isto causava efeitos colaterais graves e em cerca de 70% o procedimento era desnecessário. Com a descoberta do linfonodo sentinela, hoje é possível avaliar a presença de células tumorais na axila sem necessidade de cirurgias maiores.

    A biópsia de linfonodo sentinela é feita em quase todos os casos com axila clinicamente normal no momento da cirurgia. O risco de efeitos colaterais existe, mas é muito menor que o esvaziamento axilar.
    O preparo para a cirurgia requer jejum de 8 horas e todo medicamento utilizado na semana anterior deve ser comunicado ao médico. Obviamente, recomenda-se evitar associar tabagismo e ingestão de bebidas alcóolicas no período peri-operatório.

    A anestesia geral é a mais utilizada neste tipo de cirurgia. Geralmente a cirurgia é pouco dolorosa e medicações analgésicas sempre são prescritas após a alta.

    De modo geral, as pacientes submetidas a este procedimento ficam internadas de 12 a 24 horas. Normalmente não são utilizados drenos cirúrgicos.

    ‘A paciente deve permanecer em repouso por cerca de 7 a 14 dias e isto é muito importante para evitar complicações. Converse com o seu médico sobre quais são as principais limitações. A fisioterapia precoce também é importante para prevenir sequelas tardias.

    Outro cuidado pós-operatório importante é a limpeza dos curativos ou da cicatriz. Alguns curativos devem ser trocados diariamente, mas normalmente os curativos mais duradouros são preferidos. A limpeza com água e sabonete geralmente é a melhor forma de evitar infeções de ferida cirúrgica.

    Todas as alterações no período pós-operatório devem ser comunicadas ao médico e os retornos costumam ser semanais nos primeiros dias.

    Autores:

    Portal Câncer de Mama Brasil

    Dr. Eduardo Millen • Rio de Janeiro/RJ – CRM-RJ: 5263960-5
    Dr. Felipe Zerwes • Porto Alegre/RS – CRM-RS: 19.262
    Dr. Francisco Pimentel Cavalcante • Fortaleza/CE – CRM-CE: 7.765
    Dr. Guilherme Novita • São Paulo/SP – CRM-SP: 97.408
    Dr. Hélio Rubens de Oliveira Filho • Curitiba/PR – CRM-PR: 20.748
    Dr. João Henrique Penna Reis • Belo Horizonte/MG – CRM-MG: 24.791

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