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    Diarreia tem por definição a evacuação de três vezes ou mais dentro do período de 24 horas que podem ter características semissólidas ou líquidas, podendo variar de acordo com o paciente.

    Em pacientes oncológicas, pode ser causada por alguns quimioterápicos, radioterapia pélvica, cirurgias, terapia alvo, imunoterapia e agentes hormonais.

    Também é importante considerar a ingestão de alimentos e líquidos nos últimos dias, viagem recente, uso recente de antibióticos, uso de inibidores da bomba de prótons (IBPs), uso de laxantes e outros medicamentos. História prévia de doenças gastrointestinais – por exemplo, doença inflamatória intestinal (DII).

    O que evitar?

    Alimentos frios ou gelados em jejum (conforme a tolerância);

    Refeições gordurosas e fritas (aumenta a peristalse/trânsito intestinal e provoca saciedade precoce);

    Alimentos de difícil digestão ou que geram fermentação durante a digestão: abacate, agrião, alho, alimentos gordurosos, banana d’água, batata-doce, bebidas gasosas, bebidas fermentadas tipo cerveja, brócolis, carnes gordas, cebola, creme de leite integral, couve-flor, couve, doces concentrados, embutidos, fava, feijão, frutas oleaginosas (castanhas, nozes), grão-de-bico, lentilha, melão, melancia, milho verde, molhos concentrados, nabo, ovo cozido, pepino, pimentão, queijos concentrados tipo roquefort e parmesão, rabanete, repolho, uva, vísceras;

    O ovo pode contribuir para a piora da diarreia porque é um alimento que fermenta durante a digestão, e como o organismo está debilitado, especialmente o intestino, ele não produzirá as enzimas para digerir os alimentos com a mesma eficiência;

    Alimentos ricos em açúcar, leite e derivados devem ser evitados, pois podem causar distensão abdominal por fermentação e aumento da diarreia;

    Evitar alimentos integrais (pães, biscoitos, arroz, bolos, frutas laxantes e vegetais crus) pois são ricos em fibra e vão contribuir para a diarreia;

    Evitar temperos e condimentos;

    Caldos, molhos e extratos de carnes vermelhas;

    Alimentos de efeito laxante, como cafeína, ameixa, sorbitol, xilitol, manitol (ler rótulos de alimentos para ver se esses componentes estão listados);

    Bebidas gaseificadas (refrigerantes, água) e fermentadas (vinho, cerveja).

    O que comer?

    Alimentos CONSTIPANTES: arroz branco, batata inglesa, batata doce, batata-baroa, (mandioquinha), chuchu, banana, bolacha de arroz, cenoura, cará, farinhas brancas em geral (farinha de trigo, farinha de mandioca, farinha de rosca), inhame, amido de milho, macarrão e massas em geral, tapioca, mandioca, polenta mole, pão branco e/ou polvilho, leite de arroz.

    Chás, como o de erva doce, o de camomila, anis estrelado e da entrecasca do coco.

    Sucos de maçã, de goiaba, manga e limonada irão ajudar também na hidratação.

    Outros líquidos como água de coco, soro caseiro e água saboreada, flavorizada (com algumas ervas, são de reposição hídrica rápida).

    Inclusão de módulo simbiótico ou probióticos prescritos pelo nutricionista e/ou médico;

    Aumento da ingestão hídrica para reidratação (35ml de água por kg/dia);

    Uso de bebidas repositoras de eletrólitos com isotônicos ou água de coco.

    Texto escrito por:

    Fernanda S. Bortolon

    Nutrição Clínica e Oncológica – CRN2 6210
    Instagram:@nutrioncofernandabortolon

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