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    Mastite lactacional é uma “inflamação” que ocorre na mama durante a amamentação e que pode evoluir para uma infecção do tecido mamário, se não tratado. Ocorre mais frequentemente entre a segunda e a quinta semana após o parto. Um trauma ou um atrito com o mamilo, além de higiene inadequada, podem influenciar a introdução de bactérias através dos ductos.

    A retenção prolongada (estase) de leite também contribui para o processo. Mamilos planos (sem projeção) são considerados fator de risco. Clinicamente, os sintomas se apresentam como edema, eritema (vermelhidão) e aumento da temperatura da mama. Sinais sistêmicos como febre, falta de apetite e náuseas/vômitos também podem ocorrer. A mastite pode, em última análise, levar a um abcesso da mama, se não tratado adequadamente.

    Como é o tratamento?

    Alguns cuidados podem melhorar o desconforto provocado pela mastite lactacional:

    • Continuar amamentando para manter as mamas “vazias” de leite;
    • Melhorar o posicionamento do bebê na mama;
    • Usar compressas frias ou blocos de gelo para reduzir a dor e inchaço devem ser usados com cautela: podem oferecer risco, pelo sofrimento da vascularização da pele (sensibilidade alterada) e posterior necrose em casos mais raros;
    • Usar sutiã ou faixas para sustentação;
    • Fazer uma avaliação médica para decidir por uma terapia antibiótica, caso necessário, além de analgésicos e antitérmicos, já que também podem haver necessidade de drenagem de abscesso.

    Na fase de pré-natal, é recomendado que a mulher faça a prevenção da mastite pós-parto com medidas de higiene e exercícios com os mamilos para aumentar a elasticidade e diminuir a chance de aparecer fístulas (drenagens na pele).

    Autores:

     

    Portal Câncer de Mama Brasil

    Dr. Eduardo Millen • Rio de Janeiro/RJ – CRM-RJ: 5263960-5
    Dr. Felipe Zerwes • Porto Alegre/RS – CRM-RS: 19.262
    Dr. Francisco Pimentel Cavalcante • Fortaleza/CE – CRM-CE: 7.765
    Dr. Guilherme Novita • São Paulo/SP – CRM-SP: 97.408
    Dr. Hélio Rubens de Oliveira Filho • Curitiba/PR – CRM-PR: 20.748
    Dr. João Henrique Penna Reis • Belo Horizonte/MG – CRM-MG: 24.791

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